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Caros amigos.

Meninas e Meninos

Estou abrindo mais um “espacinho”dedicado a vocês.

A partir de hoje e, sempre que me seja possível,

vos deixarei aqui uma historia de dois novos personagens.

São eles “Di e Dani”

Dois rapazes, possuidores de uma fértil imaginação

para “aventuras e travessuras”

Di tem 7 anos, Dani tem 8.

São vizinhos um do outro e grandes amigos.

Título da história de hoje:

*********

A PLANTA SEM ÁGUA

Decorria uma manhã, soalheira de um dia quente de Verão. O calor, já se fazia sentir e convidava a um passeio pelos parques da cidade desfrutando a sombra das árvores e a beleza das flores.

Di e Dani, resolveram precisamente dar um passeio, por esses locais tão apetecíveis e saudáveis.

Ao passarem em determinado local do parque depararam com o jardineiro regando canteiros onde, viçosas flores, eram encanto prós olhos de quem as contemplava.

Ao ver o jato de água que saía da mangueira que o jardineiro segurava em sua mão, Dani teve uma lembrança e, continuando o passeio disse, preocupado, para o Di:

-- Sabes Di, ao ver ali o jardineiro regar aquelas flores, lembrei que tenho em casa um bela planta que já não rego há mais de oito dias, ao que o amigo retorquiu de imediato:

-- Mas é preciso rega-la com urgência Dani.

Sem mais demoras os dois amigos dirigiram-se apressadamente para casa do Dani e, enquanto este se dirigia para o local onde, em cima de um banco de pedra se encontrava um vaso com a planta dentro, Di, foi abrir a torneira da água. Dani ao olhar a planta já murcha, exclama:

-- Ah! Minha pobre plantinha que te abandonei!... Mas agora vou tratar-te com carinho e, pegando na agulheta da mangueira apontou-a diretamente ao vaso dizendo:

-- Aqui tens para matar a sede, minha linda plantinha!...

Enquanto isso, Di abria a torneira mas, a abriu de tal maneira que, a pressão do jato de água foi tão forte na saída da agulheta, que vaso e planta tombaram ao longo do pedestal de pedra; a atrapalhação de Di, ao ver o efeito que a água tinha causado na saída da agulheta o levou rapidamente a fechar a torneira; a estupefação de Dani ao ver que a água tinha acabado, o levou a examinar a agulheta, dando uma olhada para seu interior, dizendo:

-- Não há mais água?

Di, ao ver o amiguinho espiar para dentro da agulheta, teve um ideia travessa e, abrindo novamente a torneira, o jorro de água saiu tão forte na cara do seu amigo que o fez tombar. Erguendo-se a pingar água, pelo banho forçado que levou, ficou espantado a pensar no que realmente tinha acontecido.

Nesse momento, ouviu por detrás de si, as risadas matreiras de Di que, junto à torneira, ria, ah! ah! ah! ao mesmo tempo que pulava de alegria, por mais uma das suas travessura ter resultado em êxito.

Quem não ficou a gostar da brincadeira foi Dani, que olhou o amigo de uma maneira que anunciava fúria e, esta, não se fez esperar. Dani, olhou o vaso com a planta e, num gesto repentino, arremessou-a na direcção de Di exclamando:

-- Toma! Isto é para aprenderes a não me pregares partidas e a deixares-me cuidar da minha plantinha em paz.

Apesar de correr fugindo, Di não se livrou de ter levado com o vaso e a planta na cabeça, o que (o fez ver estrelinhas) e lhe causou uma tumefação que o irá fazer lembrar por alguns dias que, o mal que se faz aos outros, sempre se paga.

Joaquim Marques